sábado

Estudo do Meio

Saberes dos Sabores ou Sabores dos Saberes?

Aqui as imagens de um dia especial!
Entre panelas, árvores, músicas, chuva e muita animação foram nascendo os pratos que traziam a memória dos sabores e saberes de cada classe.

O Baião de Dois, que virou "Baião de Muitos"! A Vaca Atolada que nos deixou "atolados de felicidade". O Feijão Tropeiro, que alimentou a "tropa toda". A Galinha Caipira, que era a mais esperada, e ainda vinha junto com o Pirão. E, não era qualquer pirão, era o Pirão do Alfredo!
Para terminar o Doce de Abóbora com Coco, que nos esperava e trouxe a doce sensação do prato final!

Veja as fotos e experimente sentir o sabor desse alegre dia de memórias gastrônomicas!






Para ver mais fotos, é só clicar aqui!

Antonia Socorro de Andrade e Souza
  • Eu gostaria de contar muitas coisas que vi no parque e no jardim. Foi muito legal. Tirei bastante foto com as colegas e nós nos divertimos bastante. Conheci pessoas diferentes que eram os seguranças e também as pessoas da festinha que estavam junto. As comidas estavam deliciosas, foi muito bom. Fizemos caminhada com a professora Dirce na floresta e depois voltamos pra descansar um pouco. Depois de descansar, voltamos novamente com a caminhada para o outro lado do parque. Gostei muito do local verde e tiramos mais fotos, que legal!

Reginaldo de Jesus Marinho

  • Fomos a um grande passeio com os professores e os colegas de escola num sítio chamado Cemucam. Chegando lá, tinha uma linda casa com floresta e quadra de futebol. As pessoas que foram se divertiram com brincadeiras diferentes enquanto nós brincávamos. As mulheres estavam dando um show na cozinha, fazendo aquela comida nordestina que estava muito boa, uma delícia! A vaca atolada, o baião de dois, o frango caipira estavam muito bons. Depois fomos para aquele forró para ficar mais animado. Dancei muito com as colegas de escola. Estava muito bom, uma delícia, muito legal. Só vim embora porque o passeio já estava terminando. Que pena!

Thereza de Moraes

  • Eu fui para o passeio de manhã. Chovia muito. Nós pegamos o ônibus, o motorista se perdeu. Eu olhei para ele e ele falou: “Não sei chegar”. Chamei a professora Helena. Foi muito bom chegar lá. Tinha uma casa grande, um bosque maravilhoso e uma coruja muito bonita. Lá tinha cobra e jacaré, animais que mordem. Depois fomos brincar de amarelinha e fomos à caminhada com a professora Dirce. No passeio eu conversei com o motorista. Ele era muito legal. As comidas estavam muito gostosas, mas a vaca atolada estava mil. As cozinheiras estão de parabéns. A couve foi cortada bem fina e estava bem saborosa e gostosa, mas o doce de abóbora com queijo estava maravilhosa. Dez!
Ricardo Abade Teixeira de Souza

  • Eu fui para o passeio de manhã. Chovia muito. Nós pegamos o ônibus, o motorista se perdeu. Eu olhei para ele e ele falou: “Não sei chegar”. Chamei a professora Helena. Foi muito bom chegar lá. Tinha uma casa grande, um bosque maravilhoso e uma coruja muito bonita. Lá tinha cobra e jacaré, animais que mordem. Depois fomos brincar de amarelinha e fomos à caminhada com a professora Dirce. No passeio eu conversei com o motorista. Ele era muito legal. As comidas estavam muito gostosas, mas a vaca atolada estava mil. As cozinheiras estão de parabéns. A couve foi cortada bem fina e estava bem saborosa e gostosa, mas o doce de abóbora com queijo estava maravilhosa. Dez!













Brincadeiras da Infância


Leiam as histórias das brincadeiras que deixaram saudades!


Rosana

  • Eu gostava de brincar de boneca com a minha prima Daniela, e, aos finais de semana, fazia os batizados das bonecas. Convidávamos tia Maria para ser a madrinha e tio José para ser o padrinho, e depois íamos para a casa da minha outra tia almoçar. As bonecas, minha tia ganhava da clínica e dava para nós.
Vera


  • Quando eu era criança brincava muito de pular corda esconde-esconde com meus irmãos,passa anel,amarelinha,e também de boneca com minhas colegas. Eu não tinha muito tempo para brincar, pois comecei a trabalhar muito cedo, na roça, com meus irmãos. A minha brincadeira preferida era pular corda e também de boneca.
Silvaneide

  • Eu gostava muito de brincar de casinha com minhas amigas, mas nós não tínhamos bonecas porque nossos pais não tinham condições de nos dar. Nós pegávamos espiga de milho no pé, bem novinho com cabelo e nós fazíamos de bonecas que seria nossos filhinhos. Eu tinha muita vontade de ter uma boneca de cabelo, mas não podia. Eu e minhas amigas também gostávamos de cozinhar, mas um dia nós inventamos de cozinhar de verdade no fogo à lenha que fizemos. Só que eu me dei mal porque fui fazer comida num pote de manteiga, o pote derreteu e queimou meu vestido e minha barriga. Eu chorei tanto que a minha irmã veio correndo para saber o que tinha acontecido. Até hoje eu tenho marcas de queimaduras em partes da barriga. Nunca mais quis saber de brincar de fazer comidinha de verdade, só de brincadeira e sem fogo.
Alfredo


  • Corrida de Argolinha era uma brincadeira diferente e bacana. “Muntado” em um cavalo, os cavaleiros tinham que partir com certa velocidade para retirar a argola, que ficava pendurada em uma espécie de trave. O cavaleiro que conseguia pegar mais vezes a argolinha, durante as dez voltas que tinha direito, ganhava o prêmio. Eu gostava muito de ficar olhando. Era a diversão dos fins de semanas ,que eu adorava, porque sempre tinha muitas meninas e muita gente boa.
Eleci

  • No meu tempo de criança eu era muito feliz! Eu e minhas irmãs adorávamos brincar, nós não trabalhávamos e acordávamos de manhã, íamos brincar no rio. Lá tinha uma árvore grande que nós fazíamos nossas casinhas embaixo. Eu levava frutas e água. O tempo passava e nós não percebíamos. Além disso, eu tinha uma boneca linda chamava Lili.

Ereni

  • Meu tempo de menina era muito gostoso, eu brincava bastante, pois foi um tempo muito bom. Eu não tenho porque reclamar. Nós brincávamos de várias brincadeiras. Cobra-cega é uma delas. Nós pegávamos um pano escuro, amarravámos nos olhos, pegávamos um cipó e começávamos a correr atrás das outras colegas para bater. Quem levava uma surra virava uma cobra, essa brincadeira era divertida. Agora, vou contar outra: esta é a brincadeira da casa de folha verde. Lá no quintal as paredes eram de vara. O telhado era de folha verde, mas era uma casa muito especial para as crianças brincar. Quando a casinha já estava pronta. Nós fazíamos comidinha e acabava brincando. A brincadeira era tão divertida que nós não dávamos trabalho para nossa mãe. Uma brincadeira gostosa, também, era brincar de boneca com minhas amigas, mas quando nós já estávamos cansada.
Maura

  • Quando eu era criança e ia para escola, eu gostava de brincar,de queimada futebol e elástico. Quando jogávamos futebol contra os meninos nós sempre ganhávamos, quando íamos embora, umas tinham arrancado as unhas, outras quebravam os dedos. Eu fui uma delas, quebrei meu dedo, duas vezes, mas valia a pena “zoávamos” muito com eles, pois eles gostavam de nos chamar de perna de pau. Faziam-nos um verdadeiro estrago, as nossas pernas ficavam meses rocha e dolorida mas com as vitórias tudo era válido. Na escola tinham muitas amigas, fazíamos grupos e nos dividíamos para brincar de queimada e elástico. Na hora de escolher os pares, só faltava ter brigas, por minha causa, eu era muito boa para pegar a bola, e no time que eu ficava dificilmente perderia. No elástico também eu pulava muito alto,e ganhávamos sempre. A professora às vezes brincava de queimada com a gente e futebol mas no elástico ela não arriscava. Em casa no fim de semana, assim que arrumávamos a casa depois do almoço. Íamos brincar debaixo das árvores, minhas primas também vinham os nossos brinquedos eram cacos de louças ou vidros quebrados, a comidinha era folha das arvores as nossas bonecas eram feitas com papel de balas e pau. Durante a semana á noite quando meu pai ia para igreja e a lua estavam bonita minhas primas vinham para minha casa aproveitávamos para brincar de roda ou íamos na casa dos vizinhos, antes que ele chagasse se não ele brigava com a gente. Eu tive pouca infância pois tinha que trabalhar e nas horas de folga meu pai não deixava agente brincar, mas assim que ele saia a gente aproveitava bastante. Lembro-me com muita saudade! Gosto de pensar na minha infância.

Raimunda

  • Minha brincadeira preferida quando era criança era assim : Uma menina batia na mão da outra cruzando as mãos e cantando. Eu sou rica, rica, rica de marré, marré marré. Eu sou rica, rica, rica de marré subiu Quero um de vossos filhos, de marré, marre, marre. Quero um de vossos filhos de marre desceu. Eu gostava muito quando meus primos e minhas primas, iam à minha casa á noite. Nós brincávamos muito sobre a luz do luar, eram os melhores momentos para mim e para minhas irmãs. As nossas brincadeiras eram diversas: Pega-pega, cair no poço, ciranda-cirandinha, cobra-cega, passa anel. Esses eram os momentos em que estávamos todos juntos. Era só alegria!

Reginaldo

  • Na minha infância eu costumava brincar de carrinho feito com os Caixões que na época existia. Eram umas caixas que os comerciantes levavam com sabão. Eu fazia as rodas e colocava nas caixas, além de servir de brincadeira eu também usava para trazer as colheitas da roça e também ganhava dinheiros das pessoas para levar a feira nas casas e quando nós íamos brincar, um de nós ficava dentro do caixão-carrão. Nós costumávamos brincar em uma ladeira que tinha na frete da minha casa mas eu não gostava muito de entra no caixão eu gostava era de ver a queda dos outros quando chegava no fim da ladeira onde muitos se machucavam. Outras brincadeiras que eu gostava era as de rodas nas casas de farinha ajuntava as moças e cantavam lindas musicas cotava versus principalmente quando alguma tinha interesso em um rapaz que estava na roda elas jogava os versos com intenção para aquele rapaz. Brincávamos também com os cabos de vassoura das nossas mães e saíamos correndo espantando as ovelhas que estavam nos pastos. Nós falávamos que os cabos de vassoura eram os cavalos. O que eu gostava também era de jogar pião só para quebra os pião dos outros para ver eles nervosos pois eu sempre procurava fazer os melhor de madeiras forte como eles, não sabiam fazer eu vendia os mais fracos para eles. Também tinha os jogos de bolinhas de godês que era muito divertido nós apostava para ver quem ganhava mas quando perdia.

Esperança

  • A brincadeira que eu mais gostava era de brincar de boneca e casinha com meus primos e primas debaixo do tamarineiro. No quintal da casa da minha avó , nós brincávamos de boneca de pano que minha avó fazia . Nós fazíamos comidinhas para nossos filhos. À noite nós gostávamos também de brincar de rodas e joga versos como: Quando era pequeninha do tamanho do botão, Carregava papai no “bocó” e mamãe no coração.

Marilene

  • Quando eu era criança eu brincava de casinha com as minhas irmãs. Era uma das brincadeiras que eu mais gostava de brincar com elas. Eu era muito feliz quando brincávamos e tenho muitas saudades dessa época. Para colocar as bonecas para dormir, abria um buraco no chão e colocava todas lá . Fazia isso escondido do meu pai porque se ele nos achasse brincando ele nos mandava para roça trabalhar, então, nós ficávamos escondido debaixo de uma cerca de cabento.

Noraldo

  • O que eu mais gostava de fazer na minha infância era viajar com meu pai e tomar conta dos animais e fazer compras no final de semana na cidade. Gostava de ir para casa da minha madrinha porque ela me dava sempre um dinheiro para tomar sorvete, o pior que eu não sabia o que era sorvete, e saia de lá muito feliz por ter ganhado um dinheiro, então, eu comprava caramelo e pão doce.


Cleusa

  • Quando eu era pequena eu tinha uma boneca de pano eu coloquei o nome dela de Nina ,os cabelos eram feitos de linha, os olhos eram pretos e a boca era vermelha. O vestido era de retalho. Era o único brinquedo que tinha. Eu adorava esta boneca, dormia com ela e todos os domingos a gente se reunia na minha casa com a vizinha, e, brincava com as bonecas. Nós fazíamos a comidinha com panelinha de barro, era a nossa diversão. Todas tinham que levar as bonecas, elas tinham que estar bem bonitas. Meus irmãos faziam o batizado delas, era divertido. Essa é a história de uma boneca que tive. A gente também brincava com um joguinho de pedrinhas que nós mesmas inventávamos, o nome era joguinho da Vovó. Hoje se chama joguinho das cinco Maria.

Leninha

  • Meu tempo de criança brincava de cobra-cega com minha amiga. Era muito bom! Nós brincávamos de fazer comidinha todos domingos e quando nós terminávamos, nossa mãe nos chamava para igreja. Na hora, nós chegávamos lá, já corria para brincar de pega-pega. Era muito bom e divertido! Tinha uma que não podia faltar, era ciranda– cirandinha e lagarta pintada sol.....

Maria Aparecida

  • Minha brincadeira quando criança era pular corda. Eu gostava de jogar bola com os meninos, porque eu não gosto de boneca e nem de brincar com elas, sempre preferia brincar de esconde- esconde com minha colega. Mas, a minha brincadeira preferida, a que eu gostava mais, era colocar duas latas com um barbante no meio da lata para eu colocar os pés em cima. Andava com elas, mas quando não dava certo, era cada tombo! O joelho ficava em carne viva.

Marli

  • A brincadeira que eu mais gostava era de cair no poço que tira meu amor Com quem você falar e o que você prefere? Abraço, aperto de mão, um beijo no rosto. Esta brincadeira era feita uma roda de dez pessoas . Eu vou escrever uma roda que nós cantávamos: de abóbora faz melão, de melão faz melancia, faz não senhor, faz senhor faz , fazia não fazia .
Outra roda: O siri ou siriri, ou meu bem o síria, veio tomar meu amor, me deixaram sem amar. Eu agora arrumei outro, quero ver você tomar

Quando eu era criança gostava muito de jogar bola e também brincar de fazendeiro com folha de árvore, dizendo que as folhas eram animais.

Também gostava de brincar com as meninas jogando versos e elas respondiam.

Reginaldo de Jesus Marinho

  • Eu brincadeira de caiu no poço, de esconde-esconde e de pega ladrão. A brincadeira de caiu no poço é uma roda de rapazes e moças que têm nome de frutas diferentes. As pessoas que nós chamávamos era para beijar, passear e esconder.

Thereza de Moraes

  • Na minha infância eu não tinha boneca, porque meu pai e minha mãe não tinham dinheiro para comprar. Mas eu fazia, brincava com boneca de cabelo de milho. Pegava pedaço de madeira e um pedaço de pano, pegava na madeira, no tamanho de uma boneca pequena. Ai enrolava o pano, depois fazia bola de pano de cabeça. Depois colocava a cabeça de milho. Era a minha boneca!

Martinha Moreira dos Santos

  • Eu era uma criança que não tinha brinquedos. Um dia eu mesma costurei uma boneca de pano pra mim e eu brincava com essa boneca. Adorava ela, também não tinha outra. Quando passou algum tempo, meu pai foi embora daqui de São Paulo pra Bahia e levou uma boneca pra mim. Eu fiquei tão contente que não quis mais saber da bonequinha de pano. Outra brincadeira da minha infância era pular corda, só que minha mãe não poderia descobrir porque ela não deixava nós brincarmos, tinha medo que nós levássemos um tombo porque as vezes nós enroscávamos a corda nos pés e acabávamos caindo mesmo. Minha mãe falava: “entre já se não eu vou aí!”. E nós entrávamos quietinhas e eu falava: nós só vamos quando minha mãe sair de casa.


Benedita Alves

  • Eu brincava de roda, nós cantávamos: ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar. Depois de cantar uma vez diga um verso bem bonito…

Hélia Almeida C. Santos

  • Éramos quatro irmãs, ainda bem pequenas brincávamos de tudo um pouco: de pega-pega, casinha, esconde-esconde, fazendo comidinha de baixo do pé de caju. Mas a brincadeira que nós mais gostávamos era do anel. Uma criança pega um anel e passa nas mãos de todas as crianças que estiverem ali, em uma das mãos o anel vai estar. Aí, então quem passou o anel fala “anelzinho rodou, rodou, ficou na mão de quem? Quem descobrisse a mão onde o anel estava ganhava um beijo, abraço e uma pedra. Era uma pedra ou um bicho morto enrolado em um papel. Aí então era aquela gritaria e muitas gargalhadas. Uma outra brincadeira que brincávamos muito era quando a nossa mãe ia para o rio lavar roupas ou louças. A gente ia também. Lá no rio, enquanto nossa mãe estava lavando as louças e roupas, a gente, com um pano grande, pegava bastante peixe bem pequenininho e nós engolíamos para aprendermos a nadar. Era muito legal!

Lídia Ruas dos Santos

  • Quando eu era criança, brincava com boneca e de casinha. Eu pegava uma corda e jogava no galho de uma árvore. E pegava um pedaço de pau para fazer o balanço. Brincava de anelzinho: rodou, rodou e ficou na mão de quem? E a pessoa tinha que adivinhar na mão de quem estava o anel. Eu gostava de brincar de perna de pau. E também brincava de amarelinha e de esconde-esconde.

Marcha, soldado Marcha soldado, cabeça de papel.
Se não marchar direito, vai preso no quartel.
O quartel pegou fogo.
Francisco deu sinal,
Acode, acode, acode.
A bandeira nacional.


Maria da Graça

  • Quando eu era criança, gostava de brincar de boneca, nós fazíamos roupa para as bonecas. A gente brincava de roda, nós formávamos um grupo e cantava essa canção:

“Ciranda cirandinha vamos todos cirandar, vamos dar a meia volta, volta e meia vamos dar.
O anel que tu me deste era vidro e se quebrou, o amor que tu me tinhas era pouco e se acabou.
Por isso, dona, entre dentro desta roda, diga um verso bem bonito, diga adeus e vá-se embora”.
Depois que terminava a música, a pessoa falava um verso.

Tinha também essa canção de roda:
“Eu sou pobre, pobre, pobre de marré, marre, marré.
Eu sou pobre, pobre, pobre de marré, marré deu, sim.
Eu sou rica, rica, rica de marré, deu sim.
Quero uma de vossas filhas de marré, marre, marré.
Quero uma de vossas filhas, de marré, deu sim.
Escolha a que, quiseres de marré, marre, marré.
Eu quero a fulana, de marré, deu sim.
Eu quero a fulana, de marré, deu sim.
Que ofício darás a ela, de marré, marré marré.
Que ofício darás a ela, de marré, marré marré.
Dou ofício de costureira de marré, marré, marré.
Dou ofício de costureira de marré, deu sim.
Esse ofício não me agrada, de marré, marré, marré.
Esse ofício não me agrada, de marré, deu sim”.


Marie Meire Nascimento Silva

  • Na minha infância eu gostava de brincar de cobra cega, de amarelinha, de pular corda, de boneca com minhas primas.Tinha várias brincadeiras de casinha, de balanço, pega-pega, de gangorra, de perna de pau, de fazer comidinha na panela de barro. E tinha brincadeira de roda, eu gostava de brincar com as minhas amigas de fazer casa de palha de coqueiro. A noite nós brincávamos de cantiga de roda. Assim:

“Lagarta pintada, quem te pintou?
Foi um velhinho que por aqui passou.
No tempo da areia, fazia poeira, pega esse menino pela ponta da orelha!”

“A roseira quando nasce toma conta do jardim, eu também ando buscando quem tome conta de mim”.
“O fiado já morreu, foi com o dono enterrado, quem quiser beber cachaça, só pagando adiantado".
“Minha mãe tá me chamando, diz a ela que eu já vou, estou lendo uma cartinha que o meu amor mandou”.
“Não tinha nessa rua nem papel nessa cidade nem caneta que consiga descrever minha saudade”.
“Lá no fundo do quintal tem um tacho de melado quem não souber contar é melhor ficar calado”.Minha infância foi de aventuras e brincadeiras. Era muito divertida. Brincava de se esconder, brincava de bola na areia do rio e andava de perninha de pau que a gente fazia lá no Ceará com as madeiras que a gente cortava no mato para fazer carrinho e para pegar água no rio.


Marilene Oliveira

  • Na minha infância eu gostava de brincar de casinha de boneca e de boneca com as minhas primas e também de amarelinha, de pular corda, de esconder. Gostava de pega-pega e de outras coisas. Era uma infância muito divertida, porque eu tinha muitos primos juntos. Era muito legal! Eu brincava de boneca e fazia o batizado das bonecas. Brincava de amarelinha: fazia os quadrados, jogava as pedrinhas no quadrado e não podia pisar no quadrado onde a pedra estava. Brincava de esconder: uma pessoa procurava e o outro ia esconder. Brincava de pega-pega: um não podia tocar no outro. Quem toca na pessoa, fica sendo pegador. Gostava também de brincar de perna de pau com uma vara, de pular corda: dois balançavam a corda e os outros pulavam.


Deonalva Paiva Silva

  • Na minha infância, as brincadeiras eram de roda, pular corda, andar de cavalo de pau. O cavalo de pau era assim: a gente pegava uma vara de pau e saía andando com ela por entre as pernas, como se tivesse montada num cavalo de verdade. Brincava de boneca, só que a boneca era a gente mesmo que fazia com pedaço de pano. Pegava o pedaço de pano, recortava em forma de boneca de verdade, enchia com as sobras dos retalhos dos recortes. Depois dela cheia, pegava outro pano, desfiava em forma de linha para fazer os cabelos, depois pregava no esqueleto cheio de pano e ficava uma linda boneca, pronta para brincar. Tinha outra brincadeira muito legal. Era a de passar o anel. Era assim: ficavam duas filas de crianças, uma de um lado e outra do outro e o anel ia passando de mão em mão e quem ficasse mais tempo com o anel ganhava a brincadeira.

Solange Borges de Oliveira

  • Na minha infância eu brincava de boneca com as minhas duas primas que moravam bem próximas da minha casa.
    Eu adorava brincar com elas. Nós brincávamos o
    dia inteiro. Quando nós cansávamos de brincar de boneca, nós íamos brincar de casinha e aí eu e as minhas duas primas fazíamos um cercado de madeira e deixávamos bem limpinho e arrumava todas as loucinha de brinquedos que elas tinham Ah. Ficava muito bonitinha que dava uma vontade de fica lá. Bom mais nós não podíamos fica, pois tinha que cuidar da casa da minha mãe também. Então o tempo era curto. Enfim, confesso que era muito bom. Tenho muita saudade da minha infância.

Isabel Maria de Jesus

  • Na minha infância eu brincava muito de comidinha. Eu pegava as coisas da cozinha de minha mãe. As minhas bonecas eram feitas de pano ou de algodão. Eu era feliz junto com os meus irmãos e minhas amigas. Tínhamos uma alimentação saudável que era bem forte. Eu e as minhas amigas ficávamos jogando verso até tarde da noite. Vou falar deles:

    Se você fosse uma abelha
    Eu seria uma flor
    Para sentir seu doce beijo
    Me fazendo juras de amor.

    Da laranja quero um gomo
    Do limão um pedaço
    Da sua boca quero um beijo
    Do seu corpo um forte abraço.

    Passam os anos e passam os meses
    Passam os dias e passam as horas
    Só não passa essa saudade
    Que aos poucos me devora.

    Gostaria de encontrar em você algo
    Que eu não gostasse para que eu pudesse te esquecer
    Mas tudo que eu faço só vejo você.

Crispiniana Lourença Santana

  • Eu gostava de brincar com amigos de boneca, pular corda, amarelinha. Brincávamos de esconder e também nos fantasiávamos e íamos para a festa juninha. Era muito legal.
    As vezes minhas primas iam na minha casa me chamar para brincar de roda e nós adorávamos aquela brincadeira: lagarta pintada, quem foi te pintou? Foi uma lagarta que aqui passou pro. No tempo da ilha fazia poeira, puxa lagarta na sua orelha!

Gionilda Gomes Barreto

  • Meu brinquedo preferido foi uma boneca. O nome dela era Lia. Foi um dos meus melhores brinquedos. Eu e ela comprávamos coisas, como fogão, para arrumar a casinha. Só usávamos o fogão novo para fazer leite da boneca. A lenha nós usávamos para fazer almoço. Era muito divertido e hoje sinto muita saudade da minha infância.

    Eu brincava de esconde-esconde: um contava até três e os outros iam esconder e o que ficava contando saía procurando. Outra brincadeira era cantiga de roda. Tinha várias músicas: chapéu leiro, ciranda cirandinha e os versos. Cada parada da música cada um jogava um verso. Foi tudo muito bom, ótimo e maravilhoso.


Irene Valentim da Silva
  • Na minha infância eu morava na roça e eu não tinha brinquedos. Aí eu pegava sabugos de milhos e fazia de bonecas. Quando eu tinha tempo, brincava de casinha de boneca. Eu mobiliava com os meus móveis: eu pegava caixas de fósforo e montava, fazia meu jogo de sofá e minha mesa e mobiliava a minha casa. Também a gente brincava de “gata pintada quem foi que te pintou? Foi a velha cachimbeira que por ali ela passou”. Quando não queríamos brincar disso, aí brincávamos de pular corda e de esconde-esconde. Também tinha uma brincadeira que era de passar anel.



José Aparecido da Silva Gino

  • Eu não tive infância, mas quando sobrava um tempo eu gostava de brincar de bola com os amigos. Às vezes a gente brincava com carrinhos de lata que a gente mesmo fabricava. Os carrinhos eram feitos de latas de óleo e tábuas de madeira, com tábuas fazíamos o chaci e a cabine era feita de lata, as rodas eram feitas com chinelo havaiana. A gente brincava muito de cavalo de pau e era bem divertido para as crianças de antigamente. Na hora de brincar, qualquer coisa era um brinquedo. Era muito legal quando a gente era criança, não tinha preocupações com nada, tudo era diversão.


Joselita Francisca de Souza

  • Quando eu era criança, eu brincava de boneca com minha irmã. Batizei a minha filha da minha irmã que se chamava Laura e batizei a da minha irmã que chamava Janete. Elas brincavam e gostavam muito uma da outra. Lá um dia a filha da minha irmã mudou pra longe e eu fiquei com saudade dela. Eu também gostava muito de jogar bola com minhas amigas. Era muito legal esse tempo. Sinto muita saudade e brincava de roda. A música era “ciranda, cirandinha, vamos dar uma volta e meia volta vamos dar. Aí jogava os versos, o anel que tu me deste logo logo se quebrou, o amor que era seu, logo acabou.


Marcelino Correa Gomes

  • Eu, na minha infância, brincava muito de pião com meus colegas. A gente fazia um círculo no chão para ver quem acertava mais perto do círculo. Aquele que conseguisse o fino maior do círculo não deitava o pião no chão. O pião deitado no chão era chamado um boi, que a gente fazia uma risca no chão com a distância de cinco metros pra ver quem conseguia levar o pião boi até lá, sem conseguir deitar o pião boi no chão.Minha infância foi de aventuras e brincadeiras. Era muito divertida. Brincava de se esconder, brincava de bola na areia do rio e andava de perninha de pau que a gente fazia lá no Ceará com as madeiras que a gente cortava no mato para fazer carrinho e para pegar água no rio.
Ilma Xavier dos Santos

  • Na minha infância eu brincava muito de casinha com minhas irmãs. Mamãe não podia comprar bonecas para nós, mas nós pegávamos um sabugo de milho e fazíamos as bonecas: pegávamos pedaços de pano velho, enrolávamos no sabugo e ficavam lindas as bonecas. Na escola a gente brincava de roda e cantava sempre esta música: “atirei o pau no gato-to, mas o gato-to não morreu dona Chica-ca admirou-se-se, do berro do berro que o gato deu, miau!”.